quinta-feira, 7 de janeiro de 2010


Hoje eu levantei vazia , meu coração apertando a minha alma . Abri a janela e o tempo estava fresco , o sol iluminava a cidade , os pássaros cantavam tentando fazer um dia feliz ; porém eu não me sentia assim .
Meu coração pulsava em ritmo acelerado , minha boca permanecia seca e na minha garganta havia um nó que estava machucando muito e parecia que implorava pra que derramassem dos meus olhos lágrimas .
Lembrava de você nessa hora , as lágrimas simplesmente era a saudade que guardo no peito há tempos e isso passa a me sufocar .
Eu sei não estou cumprindo minhas promessas de suportar a distância numa boa , mas não venha me culpar por isso . Eu sinto sua falta como uma criança sente a falta do seu cobertor . Eu procuro pelo seu sorriso que por muitas vezes conseguiu me trazer a felicidade ; mais ele não está ao meu alcance .
Eu te imagino , eu te invento com todas as caras , bocas e risos ; eu faço em minha memória você feliz , pois é assim que eu desejaria te ver todos os dias .
Eu penso , reflito e percebo que o que é verdadeiro o tempo não apaga , a distância não distrói . Mas concluo que o inventor da distância não tinha a miníma noção do quanto doía uma 'Saudade' !

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